Parido no porão de um navio, nas águas do douro Pele gretada pelo tempo, vida penhorada por Chronos Contra ventos e marés, o rabelo da bandeira negra Com as suas pipas carregadas prepara o saque á próxima adega Tatuagens e cicatrizes são medalhas de guerra De batalhas travadas entre Leixões e Finisterra Chronos cobrou a sua dívida com o suspiro final Engarrafando suas almas num Tawny divinal Piratas, piratas Do vinho do porto Piratas, piratas Do vinho do porto Piratas,piratas Do vinho do porto Piratas, piratas Do vinho do porto