Quando o Carnaval chegar Vou saber que a vida está em meu corpo Vou sair de mim em alvoroço Vou sentir o ar bater meu rosto Quando o Carnaval chegar Vou sair de mim pra dançar Vou sair de mim pra cantar Vou invadir a avenida Com a vida, com a vida, com a vida, com a vida Com o movimento pra carnavalizar Pra girar (doidiar) Encantar (foliar) Me divertir No infinitivo Não quero lucidez alguma Quero a chuva escorrendo entre minhas coxas Quero me esbaldar tonta de torpor Música é amor, música é amor E a rua é a minha casa Porque tenho asas A rua é a minha casa Porque sei sonhar Só preciso lembrar De não vacilar Se o sapato apertar Eu vou descalça Só preciso lembrar De não vacilar Se o sapato apertar Eu vou descalça Sambaria no infinito Frevaria num grito Batucaria por toda eternidade (diz) Tocaria bêbada de felicidade no céu Moraes, Moraes, Moraes e eu Moraes, Moraes, Moraes e eu Efervescente, contente Moraes Moreira e eu, e eu, e eu, e eu no Trio a passear Efervescente, contente Frevará, Frevará, Frevará, Frevará, Frevaria Pernambucará, Pernambucará, Pernambucará Pernambucará na Bahia Uh! Frevo! Vamo' gente, dançar Pernambuco, Pernambuco (viva a vida, viva a vida) Ah, Moraes (ê)