Paraíso artificial Um remédio pra curar gente normal Indeciso, começo com final Doentio, insano, imperfeito, amoral Vai embora, fecha a porta E não volta não Não mereço, desapreço Eu não te pertenço não Sou mais eu O meu eu, sou mais eu Que o silêncio que me prendeu Sou mais eu Minha brisa Sou mais eu, que o chão que você pisa Ah, ah! Primeiro olhar Força animal O poder do toque faz temporal Confusão de sentimentos altera a visão Mas é como dizem: "Quem só vê cara não vê coração" Sou mais eu O meu eu, sou mais eu Que o silêncio que me prendeu Sou mais eu Minha brisa Sou mais eu que o chão que você pisa Hm, ahh, ahh Uuh, ah, uh E depois de muito tempo com a alma ardendo Por baixo da pele eu me reinvento Me rescrevo, me reascendo Tão livre e tão sedento E depois de viver não sendo a minha essência Para o seu contento Eu te escrevo nesse momento, minha dor Pra dizer com estrelas nos olhos e fervor Nesse peito agora só tem lugar pra amor