Ousaste n'infância temer a doença, Lançaste ao vento mil sortes remotas; Não estás na verdade em alma e transe; E o amor urge, não tarda ou recua. E se não sabes também caminhar, E o amor clama por ti, pelo alto céu, Deixe que as antigas amarras desandem E nos visitaremos na distância ativa Digo; e se nada te fere ou rebate Então, qual remédio é a fonte, o final? "Não há morte que sane nossos males" Nossas sortes fluem, como na correnteza, E o amor urge, não tarda ou recua... Não há morte que sane nossos males?