A Zefa do Sete, tem corpo arrendado num bairro barato E muitos amigos da noite, perdidos que sobem ao quarto É filha da rua, nos quatros da lua junto ao cais De quem nunca parte, por amar de mais A Zefa do Sete, defez-se em abraços e provas de amor Tem discos, cacetes, recortes, bilhetes e fado cantor Não fosse casado e todo o seu fado seria de dor Tão doce pecado do nosso amor A Zefa do Sete, não se compromete com tanta ilusão De ter um artista com pinta fadista mesmo ali à mão Abriu a janela virada à portela para sonhar Pudesse ter asas e voar A Zefa do Sete, tem corpo arrendado num bairro barato E muitos amigos da noite, perdidos que sobem ao quarto É filha da rua, nos quartos da lua junto ao cais (junto ao cais) De quem nunca parte, por amar de mais De quem nunca parte, por amar de mais