Ainda bem que eu não caí na armadilha Que armaram a cada vez Que questionaram minhas canções Passou da idade, responsabilidade Desencalhe a realidade Ou se arrependerá depois Graças a Deus que eu não caí na armadilha Armada todo santo dia Questionando minhas canções Passou da idade, encare a realidade Casa, trabalho, família Ou se arrependerá depois E a gente tenta, educadamente recusar Todas as falsas promessas que querem te empurrar Aos vinte anos todo o tempo pela frente Eu cantava diferente, leve, sem preocupações Mas chega os trinta, a vida faz com que se sinta Que a chuva fará estrago e não haverá nada depois E a gente tenta, educadamente recusar Todas as falsas promessas que querem te empurrar Mas falsas promessas são falsas, e nunca vão entregar O bem prometido, não não faz sentido Me deixa em paz que eu quero cantar! ♪ Chego aos quarenta, e encontro aquela gente Com uma cara diferente de quem viu assombração Não fui ao céu mas já não tenho os pés na terra Tô por aí levitando escrevendo outra canção E a gente tenta, educadamente recusar Todas as falsas promessas que querem te empurrar Mas falsas promessas são falsas, nunca vão entregar O bem prometido, não não faz sentido Me deixa em paz que eu quero cantar! Me deixa em paz que eu quero cantar! Me deixa em paz que eu quero cantar!