Olha meu nego quero te dizer O que me faz viver O que quase me mata de emoção É uma coisa que me deixa louca Que me enche a boca Que me atormenta o coração Quem sabe um bruxo me fez um despacho Porque eu não posso sossegar o facho É sempre assim! Ai essa coisa que me desatina Me enlouquece, me domina Me tortura e me alucina Olha meu nego Isso não dá sossego E se não tem chamego Eu me devoro toda de paixão Acho que é o clima feiticeiro O Rio de Janeiro que me ensendeia o coração Eu não consigo nem pensar direito Pois a aflição disparar no meu peito É sempre assim! Ai essa coisa que me desatina Me enlouquece, me domina Me tortura e me alucina E me dá Uma vontade e uma gana dá Uma saudade da cama dá Quando a danada me chama Maldita de Rita Baiana Num outro dia o português lá da quitanda O Epitácio da Gambôa Assim à toa se engraçou e disse Oh Rita rapariga eu te daria 100 mil réis por teu amor E eu disse Vê se te enxerga seu galego de uma figa Se eu quisesse vida fácil Punha casa no Estácio Pra Barão ou Senador Mas não vendo o meu amor Ha, ha! Isso é que não! Olha meu nego quero te dizer Não sei o que fazer Pra suportar a minha escravidão Até parece que é literatura Que é mentira pura Essa paixão cruel de perdição Mas não me diga que lá vem de novo A sensação Olha meu nego assim eu me comovo Agora não Ai essa coisa que me desatina Me enlouquece, me domina Me tortura e me alucina E me dá Uma vontade e uma gana dá, ai Uma saudade da cama dá Quando a danada me chama Maldita de Rita Baiana ♪ Olha meu nego quero te dizer Não sei o que fazer Pra suportar a minha escravidão Até parece que é literatura Que é mentira pura Essa paixão cruel de perdição Mas não me diga que lá vem de novo A sensação Olha meu nego assim eu me comovo Agora não Ai essa coisa que me desatina Me enlouquece, me domina Me tortura e me alucina E me dá Uma vontade e uma gana dá Uma saudade da cama dá Quando a danada me chama Maldita de Rita me dá Uma vontade e uma gana dá Uma saudade da cama dá Quando a danada me chama Maldita de Rita me dá Ai, uma vontade e uma gana dáu Uma saudade da cama dá Quando a danada me chama Maldita de Rita Baiana