Kishore Kumar Hits

Mão Morta - A Minha Amada şarkı sözleri

Sanatçı: Mão Morta

albüm: No Fim Era o Frio


Acordo com o doce rosto da minha amada a olhar para mim
Ao vê-la, sinto uma tão grande felicidade a percorrer-me o corpo
Que fico trémolo, incrédulo
Seguro-lhe a cabeça entre as mãos,
Depois no (?) de ternura, puxa por mim, para abraçar
Quero apertá-la, senti-la,
Sentir-lhe o corpo, o calor do seu corpo quente
Quero cheirar-lhe os cabelos que se entrelaçam na minha cara
Pegar nas suas mãos
"Há tanto tempo...", digo-lhe
"Há tanto tempo, deixa-me abraçar-te, sentir-te,
Saboriar a felicidade deste momento.
Eu podia ficar assim, aqui contigo, para sempre!"
Ela junta o seu rosto ao meu, beija-me levemente os lábios
Eu beijo-lhe os lábios, a pele macia do rosto, o pescoço
Quero apertá-la mais ainda, fundi-la em mim,
Julguei que nunca mais haveria, que nunca mais lhe iria tocar
Solto um suspiro profundo, de alívio, de (?)
"O meu amor voltou! Tive tantas saudades tuas!", digo-lhe
"Nem sei como consegui sobreviver! Mas não interessa.
O que importa agora é o momento presente, a felicidade de estar aqui,
De te ter entre os braços,
De te apertar e cheirar e beijar, de te amar."
E suspiro uma vez mais
Sem palavras, sem desejos apenas embalado pelo
Intenso bem estar que me toma e que não quero desperdiçar
Mesmo a morte me parece já algo de agradável, de delicioso
Morrer nos seus braços (?) do seu amor, poderá haver maior ventura?
Os seus longos beijos omentes(?), excito-me
Acaricio-lhe a pele, as costas, os seios
Quero movê-la, lambê-la, tocar-lhe
Quase sem darmos conta de fazermos da roupa que
Nos cobre o corpo e mergulhármos na sua exploração
A língua, servindo de guía pelos
Acres sabores das suas partes mais íntimas
O prazer, como bandeira redentora
"Meu amor...", digo-lhe
"Penetre-me...",
Diz-me ela com a voz rouca de desejo, "Trespassa-me com força!"
E puxa-me o sexo para a sua vagina húmida, (?) húmida e sôfrega
Mal a penetro,
Sinto os músculos vaginais a
Apertarem-me o membro, impedindo os movimentos
E a (?) a ser sugada por contrações
Desconhecidas como de uma garganta sufocada
Não me lembro de antes alguma vez
Isto ter acontecido, mas é demasiado bom
(?) dos gemidos,
Num crescente incontrolável e o sexo (?
) Inflamado a rugir pelo arrebentamento
E quando, finalmente, se dá o orgasmo, é como um grito de libertação,
Uma explosão de todas as tensões acumuladas,
Semi-abro os olhos,
Para sorrir à minha amada e ver-lhe a beleza do rosto (?)
Mas, de uma desfragmentação repentina,
Ela surge-me com a forma de um extraterrestre,
Como inseto gigante, de enorme e medonha cabeça
Dou um salto para trás, surpreendido e assutado
"O QUE É ISTO? QUE ÉS TU?"
O inseto agarra-me e segura-me com as suas longas patas dianteiras
Depois, aproxima as mandíbulas do meu corpo e recolhe
As poucas gotas de esperma que ainda luzem do prepúcio
Apesar da minha resistência, abocanha-me o sexo e chupa-o
Tento fugir, mas as suas patas seguram firmemente
Dou-lhe murros na cabeça enquanto grito:
"LARGA! DEIXA-ME! QUE NOJO!"
Sinto-me, verdadeiramente,
Enojado com aquele bicho de horrível
Cabeça, mergulhada nas minhas pernas
Vulnerável, na minha nudez, quero sair dali, fugir
Mas não consigo
O inseto (?) passa-me a longa e asquerosa língua pelo todo corpo
Penetra o anus, as narinas, a boca
Estou cada vez mais enojado
Sinto as entranhas a envolverem-se dentro de mim e,
Num súbito espasmo, solto um jato de vómito sobre o monstro
Este, surpreso, engole todo aquele líquido fétido com voraz
Apetite e morde-me o ventre como (?) na busca de mais alimento
O sangue começa a correr-me pela pele, perna(?) de baixo
O monstro, encantado,
Lambe-o e morde mais no peito, nos braços, nas costas
É estranho
Mas não sinto dores
É como se estivesse imune à dor física
Apenas vejo as mandíbulas a arrancarem pedaços de
Carne e o sangue a correr e a borbulhar em (?) regulares
Já nem forças tenho para resistir
De repente, como se me encontrasse fora de mim,
A olhar para tudo a partir do exterior,
Observo o inseto a decepar-me a cabeça e esta a
Rolar pelo chão como uma bola até desaparecer de vista
Acho que foi o meu fim
Que foi assim que morri
Mas não tenho a certeza
Pareceu-me, ainda, ouvir a minha amada dizer:
"Amo-te"
Mas pode ter sido uma alucinação

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