Eu que nunca soube sentir o que é real Talvez numa próxima estação Vou testando sensações e sentimentos Procurando o seu rosto na multidão Na multidão Eu que nunca soube dizer tudo na hora certa Mas quem sabe disso, afinal? Atropelo palavras, cruzo sinais Que me levem a você e ninguém mais E ninguém mais Até parece uma flor Crescendo no meio De um mundo tão cinza e sem cor Te achei no meio dessa multidão Na multidão Na multidão Na multidão