Institucional Apontando o dedo mas agindo sempre igual Isso é cultural Vem enraizado é rotina nacional Tudo é tão banal Segue tão normal Apertos de mãos Aliciam sujos interesses dos que estão Só passando um pano Ano após ano Dividindo o povo entre miséria e desengano Exploram recursos até que eles se acabem E o combinado é o mesmo quando perguntarem Eles dizem que não sabem E a realidade hora desmonta Aquele que consome paga a conta Mais cedo ou mais tarde vem Xangô Justiça independente de valor Conta suas vantagens longe A mim isso é inconveniente Povo vivendo as margens pontes Cenário presente infelizmente Vivendo a mentira, e a manipulação Mudam se partidos e é só representação Quem comanda não se vê, não se lê Nem se ouve dizer Mas se falar tem que obedecer Muita influência Em terra de malandro Toda eficiência É um gasto circulando E a mão sendo lavada Vão gastando assim Independente do fim Não querem saber de nada parceiro Taça suco com gin Os maluco diz que sim Importante é o malote o dinheiro