Conheci esse mulato Parecia um carrapato Que era um prego no lombilho Pra cumprir a "patacuada" De bombacha remangada Fez as honras pra um tordilho Nos dizeres do Cêceu Que seu mango era ateu Só a lua que era santa Quando um urco renegado O Cêceu desaforado Gineteava de tamanca Com malevas na maneia Esperando a lua cheia Pra fazer esta façanha Nas tamancas oitavado O Cêceu encorujado Se lambia numa canha Quando logo anoiteceu Foi quem disse o Dom Cêceu Que a lua se tardou Enfrenando este duelo O seu último martelo Foi num gole que tomou Assoviando o boi barroso Com seu lenço já seboso E um nó de maragato Assim foi ao despacito Com tragadas no seu pito Pois gaúcho era o mulato O tordilho ronconeiro Que por mau e caborteiro Era "tronxo" de uma orelha E o maula corcoveando Já saiu esparramando O bruxismo da gadelha Numa toca de coruja Um trodilho cara suja Foi entao que se perdeu Ecoava esse barulho Tilintando o pedregulho Das tamancas do Cêceu Quando logo anoiteceu Foi quem disse o Dom Cêceu Que a lua se tardou Enfrenando este duelo O seu último martelo Foi num gole que tomou Assoviando o boi barroso Com seu lenço já seboso E um nó de maragato Assim foi ao despacito Com tragadas no seu pito Pois gaúcho era o mulato Quando logo anoiteceu Foi quem disse o Dom Cêceu Que a lua se tardou Enfrenando este duelo O seu último martelo Foi num gole que tomou Assoviando o boi barroso Com seu lenço já seboso E um nó de maragato Assim foi ao despacito Com tragadas no seu pito Pois gaúcho era o mulato Assim foi ao despacito Com tragadas no seu pito Pois gaúcho era o mulato