Feitiçaria da tua alma
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ORTEUM, man
Isto não é nenhum conselho especial

Quem te avisa, teu amigo é
Quem te avisa, yah, teu amigo é
Quem te avisa, teu amigo é
Segues ao sabor da brisa
Enquanto eu deposito fé
Quem te avisa, teu amigo é
Quem te avisa, yah, teu amigo é
Quem te avisa, teu amigo é
Segues ao sabor da brisa
Enquanto eu deposito fé
Mas isto tem baratas
Mete água pa' descer e sente as patas
Personagem principal que acaba num sidecar
A vida de barata sai-te cara
Personagem principal que acaba num sidecar
A vida de barata sai-te cara
Personagem principal que acaba num sidecar
A vida de barata sai-te cara
Personagem principal que acaba num sidecar
A vida de barata sai-te cara
Personagem principal que acaba num sidecar
A vida de barata sai-te cara
E eu só lhe digo: Vai, dispara
Quando a morte visita-te com cristais
Tentação a mais, vais e cais de cara
Comuns mortais, repara, não estou pa' me 'tar a...
Só grego o meu fel no Karrossel do Samsara
Amo 'tar aqui cara pi, Lara Li
Telepatia, chama a delegacia
Grande vara, vi (não acreditas?)
Há bué que citas Tomé a tocar-me
A espetar com os dedos na ferida
Até sentir o puré de carne
Eu vim largar-me para bater com o corpo no mármore
Até o sufoco domar-me, até o espectro ser palpável
Nunca fui o André com aquela fé inabalável
Aquela fé pa' 'tar em pé
Sem questionar se isso é saudável
(Tela) branca como o fantasma
Que me acompanha afável, canta
P'a estar em linha, Ambrósio
O mais aconselhável? (Pampa)
Com o bolo na garganta
Slackline na corda bamba
Não há estranhos, não te acanhes
Tu 'tás à vontade, anda
Manda vir conselhos
Mas não estranhes o ar de campa
Aqui jaz alguém que se fartou dum mar de trampa
E por falar de branca, sinto que preciso dum amigo
Que me avise aquilo que já sei
Mas finjo nunca ter ouvido
Demónio desinibido depois de ter bebido
Ódio depois de ter engolido ópio
Meia hora antes do gig
Tento lidar comigo próprio
Sinto que sóbrio não consigo
Se não tens tempo pa' merdas
Então não percas tempo comigo
'Tou na espiral do mal
Escravo do impulso a aspirar domá-lo
Sem rédias no cavalo, não é divertido
Deixaram-me um aviso
Disseram-me: Isso dá choque
E eu como um bom mosquito
Quis só um pouquito do volt
Quem te avisa, teu amigo é
Segues ao sabor da brisa
Enquanto eu deposito fé
Vê, se reina a desconfiança, não é ela própria
É um algoz que se tortura a si mesmo
E tortura os outros por amor se lhe rendem
Mas se agora eu disser que a desconfiança
Só diz mentiras inventadas e venenosas
Então, então tu acreditas em mim