Mano, não adianta tentar as coisas de outras formas Falo sério No fim do dia, o mundo é meu Galáxia, tudo Obrigado (não, obrigado pois não está a gravar sozinho) O mundo, pois o mundo, ele... Ele gira à minha volta, de facto Comboio às voltas nos carris da minha auréola Tu não entendes, só quero chegar tão alto Como o nível em que não é demais Se eu, por acaso, for embora com um sorriso e morra no palco (Eu) não faço nada senão sonhar alto (Chega) muita lua e pouca Terra Viver o som e acreditar que a vida presta E que vou tirar o troféu desse intocável altar, sair com a casa a ir abaixo Eu já não sei se venho a este bar porque passam som que me agrada Ou se passam som que me agrada porque eu venho a este bar Há um mundo à minha volta, eu sei (eu sei) Eu vejo o globo a girar em prol do meu dia (yeah) Se não, então finjo que não vejo (Eu não vejo) a verdade, cada vez que o globo gira Com vergonha demais, eu não quero dizer Então penso e para mim assumo o óbvio Já não há, já não és um mundo a meus pés (e agora) E agora nada me dá gozo Hei-de ser um trintão preocupante e um quarentão desastroso Como é que querem que eu faça o que eu gosto Se eu só gosto de coisas que eu não posso fazer ou posso mas não devo? Como é que raio eu vou recuperar este tempo? E o que é que importa aquilo que eu penso ou o que eu escrevo? No fundo, odeio pessoas, pessoas fazem-me fumar E fumar faz-me morrer e morrer não vinha a calhar Só gosto de coisas Se te tratar como tal é porque eu gosto de ti, no fundo Então menos mal (acredite) Porque já não és um mundo a meus pés (chi hai aspettato?) Há um mundo à minha volta, eu sei (eu sabia) Eu vejo o globo a girar em prol do meu dia (yey) Se não, então finjo que não vejo (Eu nem vejo) a verdade, cada vez que o globo gira Há um mundo à minha volta, eu sei Eu vejo o globo a girar em prol do meu dia Se não, então finjo que não vejo (Eu não vejo) a verdade, cada vez que o globo gira Com vergonha demais, eu não quero dizer Então penso e, para mim, assumo o óbvio