Passo forte Olhos postos no caminho que vem Além Por quem Se ergue o sol de manhã Tanta teima E vai a sede até à fonte Finta, fura, faz figura Soma e segue em frente Acirrada Valentia faz um homem subir Falhar Pensar Voltar a andar e seguir Ter no corpo Cada gota de uma enchente Ser o arrepio que espicaça Uma corrente Se da cinza nasce a ideia pra me atormentar Mais depressa tenho ganas de não me calar Já expirou a validade da proibição Eis o toque da alvorada, hora da libertação Prego a fundo Meio mundo puxa o meio a dormir Refém Da lei Que faz a seiva fluir Assertiva Vem a febre e a consciência Pregam noite e dia Enquanto medra a impaciência A razão Só dura um passo de uma lebre a fugir Há mais No cais Há todo um mar a seguir Do que foi E do que vem, resiste o agora Mais uma toada A retumbar p'la rua fora Se da cinza nasce a ideia pra me atormentar Mais depressa tenho ganas de não me calar Já expirou a validade da proibição Eis o toque da alvorada, hora da libertação ... Se da cinza nasce a ideia pra me atormentar Já expirou a validade da proibição Passo forte Olhos postos no caminho que vem Além Por quem Se ergue o sol de manhã Tanta teima Enche um rio que transborda Vela ao vento e ao bom tempo Que é chegada a hora Acirrada Valentia faz um Homem subir Falhar Pensar Voltar a andar e seguir Ter no corpo Cada gota de uma enchente Ser o arrepio que espicaça Esta corrente Se da cinza nasce a ideia pra me atormentar Mais depressa tenho ganas de não me calar Já expirou a validade da proibição Eis o toque da alvorada, hora da libertação Se da cinza nasce a ideia pra me atormentar Mais depressa tenho ganas de não me calar Já expirou a validade da proibição Eis o toque da alvorada, Hora da libertação