Entre os bancos da praça Potes de ilusões que vendem em sonhos Rostos e pernas tão apressadas Que se esquecem dos faróis deselegantes Do mormaço quente & dominante Em contraste com o frio daquele olhar Pássaros nem sabem onde voam Se soubessem estariam longe Longevidade passa longe e bem devagar Eu corro pro meio do mar Preciso consultar de novo o meu doutor Pra ele me dizer de novo que eu sofro de "metropolia" (Metrô, mania? o que?) Eu não sei se corro ou escuto Mas se eu caio morto A cidade põe alguém no meu lugar Não adianta me dizer de novo que eu sofro de "metropolia" (Metrô, mania? o que?) É tarde demais para querer voltar A avenida não deixa chegar Eu sinto que eu vou Entre o corte da espada E a lua cheia, cheia de confetes Cheia de namorados Cheia na internet E os camelôs, viraram sócios da "farfetch" Na minha certidão Número de série Mais um dia de cão Cão de rua cego na folia Como era o nome? Era algo com mania Pra ele me dizer de novo que eu sofro de "metropolia" (Metrô, mania? o que?) Eu não sei se corro ou escuto Mas se eu caio morto A cidade põe alguém no meu lugar Não adianta me dizer de novo que eu sofro de "metropolia" (Metrô, mania? o que?) É tarde demais para querer voltar A avenida não deixa chegar Eu sinto que eu vou explodir