Venho de longe,
Tentando a sorte,
Esperando vir a ser doutor.
Trago comigo a saudade,
A aldeia, o cheiro dos campos em flor.
Nas ruas, vielas, becos,
Escadinhas de Alfama ou do Bairro Alto.
Sinto-me longe de tudo,
Perdido me encontro, em sobressalto.
E à chegada d'aurora, o Tejo devolve a brisa do mar.
Saio da velha tasquinha d'Alfama,
O bairro que o sol vem beijar.
Naquela janela, sorrisos de cor,
Escuto um pregão em cada flor.
E ao ver-te, linda Lisboa,
Na canção que o Tejo entoa.
Meu coração (ao ver-te, meu coração)
Palpita assim,
Dentro de mim.
Perdido em Lisboa,
P'las ruas à toa,
Na noite sem fim.
Meu coração (ao ver-te, meu coração)
Palpita assim,
Dentro de mim.
Perdido em Lisboa,
P'las ruas à toa,
Na noite sem fim.
Subo ao castelo e vejo,
O Tejo meu guia, por entre os telhados.
Peço a Santo António,
Cheira a manjericos de amores jurados. (de amores jurados)
Lança-se o Tejo sereno
Para os braços revoltos do mar.
As deusas enrolam as ondas
Nos seus cabelos de ouro a brilhar.
E à chegada d'aurora, o Tejo devolve a brisa do mar.
Saio da velha tasquinha d'Alfama,
O bairro que o sol vem beijar.
Naquela janela, sorrisos de cor,
Escuto um pregão em cada flor.
E ao ver-te, linda Lisboa,
Na canção que o Tejo entoa.
Meu coração (ao ver-te, meu coração)
Palpita assim,
Dentro de mim.
Perdido em Lisboa,
P'las ruas à toa,
Na noite sem fim.
Meu coração (ao ver-te, meu coração)
Palpita assim,
Dentro de mim.
Perdido em Lisboa,
P'las ruas à toa,
Na noite sem fim.
Perdido em Lisboa,
O Tejo entoa a noite enfim.
Поcмотреть все песни артиста