Um carneiro sem direcção Saltou em contramão Assim não dá para adormecer E o que vinha em seguida Ao vê-lo ficou na partida Assim não dá para adormecer Vou antes contar estrelas As que vivem no meu tecto Essas não mudam de lugar Posso até contar os dedos Ou senão fios de cabelo E o sono assim há de chegar O terceiro nem olhou Bateu na cerca e ali ficou Assim não dá para adormecer O primeiro ainda perdido Parou e ajudou o ferido Assim não dá para adormecer Vou antes contar estrelas As que vivem no meu tecto Essas não mudam de lugar Posso até contar os dedos Ou senão fios de cabelo E o sono assim há de chegar Um carneiro sem direcção Saltou em contramão Assim não dá para adormecer