Disse à mamã que o meu sonho era ser artista
O pai calou-se, a mana era massagista
Ter uma casa no Bairro Alto e três engates só na bica
Ir ao porto em procissão, incentivar a inspiração
Foi só fazer a trouxa e largar o pirralho
Fugir sem mapa, cão, espingarda ou agasalho
Levo botas e cajado se vier algum ladrão
Mas chegados a Lisboa farei deles instalação
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Depois das portas de Benfica
Eu marchei sobre São Sebastião
Tenho ganas de ir à bica
Mas não fica aqui à mão
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Dormi no metro a sonhar com a Zé Dos Bois
Com raparigas lindas e homens dois a dois
Encarnar a carneirada, respirar a multidão
Para depois, contraditório, sentir grande solidão
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Volta ao mundo de Lisboa
Ser de esquerda p'ra cuspir no Pai Adão
Dominar o circuito independente
Ser diferente, apesar de charlatão
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Eu vou ser o puto Abrantes, eu vou ser o Panda Bear
Entrar onde eu quiser, ai, entrar onde eu quiser
Eu vou ser o puto Abrantes, eu vou ser o Panda Bear
Entrar onde eu quiser, ai, entrar onde eu quiser
Eu vou ser o puto Abrantes, eu vou ser o Panda Bear
Entrar onde eu quiser, ai, entrar onde eu quiser
Eu vou ser o puto Abrantes, eu vou ser o Panda Bear
Entrar onde eu quiser, ai, entrar onde eu quiser
Eu vou ser o puto Abrantes, eu vou ser o Panda Bear
Entrar onde eu quiser, ai, entrar onde eu quiser
Eu vou ser o puto Abrantes, eu vou ser o Panda Bear
Entrar onde eu quiser, ai, entrar onde eu quiser
Eu vou ser o puto Abrantes, eu vou ser o Panda Bear
Entrar onde eu quiser, ai, entrar onde eu quiser
Eu vou ser o puto Abrantes, eu vou ser o Panda Bear
Entrar onde eu quiser, ai, entrar onde eu quiser
Eu vou ser o puto Abrantes, eu vou ser o Panda Bear
Entrar onde eu quiser, ai, entrar onde eu quiser
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