Pa-pa, pa-pa, pa-pa Pa-ra-pa-pa Pa-pa, pa-pa, pa-pa Pa-ra-pa-pa Pa-pa, pa-pa, pa-pa Pa-ra-pa-pa Pa-pa, pa-pa, pa-pa Pa-ra-pa-pa Só me mostravas discos do Sérgio Godinho Dominavas o glossário daquele verso irregular P'ra o santuário trazias moços e vinho Vinhas com a viola ao ombro p'ra poderem cantar A liberdade está a passar por aqui E agora é hora de eu te a dar a ti A liberdade está a passar por aqui E agora é hora de eu te a dar a ti Pedi-te a viola, falei-te na minha escola Que é nula e não rula a não ser p'ra mim E preparei-me p'ra cantar, pus o capo no lugar Fiz questão de me levantar Dei corda a unha Dei corda à composição Mesmo sabendo que tu não Gostavas da canção Eu também sei escrever p'ra te cantar assim Com o verso enfim quebrado, quase falado Eu também sei escrever p'ra te cantar assim Com medo de guardar segredo quando o verso é mal cantado ♪ Senti-te a falta quando seguiste caminho A cama fria, o meu cantinho a ver a solidão ficar No quarto, a viola de fininho Vai guardando cada letra que eu recuso cantar Que a liberdade já passou por aqui Mas 'tava mal ensinada e quis salvar-te só a ti A liberdade já passou por aqui Mas 'tava mal ensinada e quis salvar-te só a ti Pediu-me a viola p'ra eu lhe passar a bola A vida crua de rua 'tava a levar-me ao fim Não tendo nada p'ra dizer, pus a cadência a tocar Deixei o fado falar Dei corda à unha, dei unha à corda solta Canções hão de sair mesmo sem te trazer de volta Eu também sei escrever p'ra te cantar assim Com o verso enfim quebrado, quase falado Eu também sei escrever p'ra te cantar assim Com medo de guardar segredo quando o verso é mal cantado Eu também sei escrever p'ra te cantar assim Com o verso enfim quebrado, quase falado Eu também sei escrever p'ra te cantar assim Com medo de guardar segredo quando o verso é mal cantado ♪ Só me mostravas discos do Sérgio Godinho Dominavas o glossário daquele verso irregular