Vou partir para a terra nova, Vou dar-me a outro lado Que aqui secou o solo, Resta manter-me acordado. O país já anda à roda, O coração está emprestado, Em Dezembro vou a casa E em Janeiro estou cansado. Fica Agosto na memória E os ventos de outra moda, A nação já não tem glória E o futuro alinhado. Sobra tempo para a cova E o dinheiro está contado, Filho bom a casa torna, Mais vale ser retornado. É no sangue, é no sangue, Que te prendem, que te prendem. É no sangue, é no sangue. É no sangue, é no sangue.