Nossas roupas jogadas no chão O seu corpo colado no meu As batidas do meu coração Que você nunca fez questão de ouvir Não fazer promessas que não vai cumprir Mas eu te fiz promessas que nunca cumpri O café gelado ainda agrada O gosto amargo das palavras "Não há mais nada entre nós" E doi demais te ouvir calada Desde aquela tarde nublada Que nossos medos roubaram tua voz Atende o telefone, por favor Diz não vai ser assim Se é isso que você chama de amor Mata o monstro que criou em mim Vou jogar a garrafa no mar Com promessas que eu quis esconder E torcer pra você encontrar Esses versos que fiz, só pra você Se eu pudesse voar talvez te alcançaria Ser a imensidão que você queria Atende o telefone, por favor Diz não vai ser assim Se é isso que você chama de amor Mata o monstro que criou em mim Ainda te escuto gritar em silêncio E essa ferida não cura Eu tento esquecer o seu jeito Mas você é minha rota de fuga (Atende o telefone) Atende o telefone, por favor Diz não vai ser assim Se é isso que você chama de amor Mata o monstro que criou em mim Atende o telefone, por favor Diz que nunca foi assim É isso que você chama de amor? Algo que nasceu para ter fim