Kishore Kumar Hits

Asfixia Social - A Cara do Inimigo - Ao Vivo şarkı sözleri

Sanatçı: Asfixia Social

albüm: Asfixia Social no Estúdio Showlivre (Ao Vivo)


Vejo a cara... vejo a cara do inimigo
Salve
Salve GOG
Desse jeito
Salve DJ Tano
Asfixia Social
Nossa caminhada não tem lugar distante
Conexão São Paulo - Brasília - DF
Assim que tem que ser
Acordei mais cedo hoje, ainda era noite
Com a cabeça maquinando à milhão. Usei Asfixia
O efeito: correria. Uma droga pesada, percepção
To vendo tudo, mas a visão traz sofrimento, mano...
Saí então pra começar o dia
Pedi a Deus abençoar, nessa cidade onde nada se sabe
Ligeiro desde a hora 0. Olho aberto
Não vacilo na proteção, nem mesmo e muito menos na sintonia
Onde há luz, há sombra. Meu mano, cê tá ligado
Poder e violência, caos... são (são)
São 6 horas da manhã, olho pro lado, o clima é tenso
O inimigo camuflado, estou cercado... aí...
Vejo pessoas diferentes, sendo iguais. E de repente
Eles tão vendo a minha mente. Altamente, periculosa
E eu vejo a cara... EU VEJO A CARA DO INIMIGO!
Enquanto a música soa, uma hipnose coletiva no ar!
A ignorância busca então impor sua força!
E o lixo é defendido pra contaminar!
O inimigo acima da lei, fazendo a lei,
Pra enriquecer com o que é ilícito!
Assuma qual seu lado no conflito e VEJA A CARA DO INIMIGO!
Sufoca, coloca a corda no pescoço
Provoca pânico, medo, alvoroço
Tremor, terror. Invadem a mente
Nos faz sentir frágeis, impotentes
Seguir em frente é o nosso grande desafio
Prosseguir, fogo no pavio!
Acionando a ogiva, vida, vida bandida
Meu rap é Merthiolate na ferida!
Quem é o inimigo? Quem é você?
Que assombra, transtorna meu proceder
Parece fácil detectar, mas não é
Abala meu equilíbrio, desmonta minha fé
Café da manhã, ele lá no jornal
No almoço, no comentário editorial
No jantar, no Jornal Nacional
No homem de bem repleto de mal!
No pensamento negativo, no arsenal do efetivo
Na merenda nada nutritiva, na mentira repetitiva
No agronegócio, no balanço do sócio
Na fofoca da net, na boca, marionete
Que repete, repercute o que o comédia incute.
Cara, voz. Pensamento
O inimigo é nojento. O INIMIGO É NOJENTO!
EU VEJO A CARA DO INIMIGO!
Enquanto a música soa, uma hipnose coletiva no ar!
A ignorância busca então impor sua força!
E o lixo é defendido pra contaminar!
O inimigo acima da lei
Fazendo a lei
Pra enriquecer com o que é ilícito
Assuma qual o seu lado do conflito
E veja a cara do inimigo
De volta às ruas após condenação por tráfico de pensamentos
Vejo armas, dinheiro, prostituição, álcool e necessidade
É assim: quem cria a miséria exibe com sobra
É o comércio do erro sorrindo no seu enterro. Se liga...
Tentar a sorte aqui é azar. Do lado errado é a morte
O sistema armado é forte, e é preciso de se organizar
Tá passando o efeito, abstinência de Asfixia!
Já que estou com overdose, de desgosto. Que desgosto!
Tido como ladrão por não ser refém
Marcado aos golpes da tortura, declarado morto
Ressuscitado pelo exército das ruas
Asfixia: fita pesada vicia e blinda a mente
Efeitos colaterais como um nó na cabeça
Onde a maioria vê riqueza, eu vejo exploração e dor
O esforço do trabalhador, que ignora a dor
E busca viver felicidade em cada instante
Na produção Asfixia Social & GOG
Memórias profundas da plantação, do som
Relatos da família na roça carpindo. Uma enxada na mão
E eu vou com um microfone na mão, na missão!
Plantando pra alimentar, municiar o espírito
Energia que gera um soco pra revolucionar!
Ondas sonoras no ar, pra inspirar, deslocar. Sintoniza a visão!
E eu vejo a cara... EU VEJO A CARA DO INIMIGO!
Enquanto a música soa, uma hipnose coletiva no ar!
A ignorância busca então impor sua força!
E o lixo é defendido pra contaminar!
O inimigo acima da lei, fazendo a lei,
Pra enriquecer com o que é ilícito!
Assuma qual seu lado no conflito
E VEJA A CARA DO INIMIGO!
Terceiro milênio. Procure não estacionar sua vida
De carro e celular à prestação,
A dívida com a educação se a torna a chave do crime,
Agindo logo ali
Na má escola, não há escolha
Uns funcionaram, outros funcionários não
Nem se ligou quem é o patrão. Né não?
A armadilha do sistema na ostentação
Daquilo que adiante é vazio e sem valor
Se até nas escolas que querem fechar não se perdoa a merenda,
Quem diria o professor
Do conforto do sofá pra cadeia alimentar
É 1, 2. É o abismo, entre o 1% e o 99%, no esquecimento
Eis então um novo pensamento. Libertação
A não contaminação por tráfico de influência e cocaína,
Nas indas e vindas das vias aéreas
Em seus helicópteros
Igrejas fundamentalistas buscam diferenças
Pra que odiai-vos uns aos outros
Enquanto eles amam o dízimo, e acabam dizimando os mais pobres
Poucos pela mudança, muitos pelo poder
Setores industriais que bancam adversários iguais
A privatização do que é público, é teu, é meu, é seu, é nosso
Um estado militar
A riqueza natural pro privilégio de poucos
A privação e o extermínio
De Indígenas, quilombolas, sem teto, sem nada
Culturas em extinção
Vozes de uma maioria modulada
Pelos muros, câmeras, balas, que nos separam covardemente
Daquilo que é nosso por direito
Do Brasil à Faixa de Gaza. De Juazeiro à Canudos, Quixeramobim,
De Antonio Conselheiro à Lampião, inspiração
Tipo Zapata, Zumbi, Omar Mukhtar, Malcom-X,
Mandela, Martin, Mariguela,
Apenas maneira, filtros de uma nova visão,
Que tem o povo como centro, da educação à vontade de mudar.
E não, gente conservadora, moralista, engedrada na mídia,
Que sonega imposto e deve bilhões aos cofres públicos,
Atropela e mata alcoolizado e ainda é a vítima,
Porque a justiça aqui só serve pra quem escreve a lei!
A idéia é se acomodar. Não se incomodar
Em sustentar. Mega corporações internacionais
Em trabalhar pra pagar pela extorsão e pelo imposto
Pagar pelos juros na conta pública aos bancos
Estilo Democracia da Imposição
Falsificaram a sensação da libertação pra dominação
Wanderson Pereira
Geisa Firmo Gonçalves
Sandro do Nascimento
Maria Eduarda
Mário Josino
Marielle Franco
Marinalva Manoel
Cláudio Carvalho Tenório
Pesseghini
Anderson Pedro Gomes
Patrícia Acioli
Paulo Henrique Porto de Oliveira
Diego Baliene
Vitor Kaingang
Douglas Rodrigues
Cláudia Silva Ferreira.

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