Pelo incerto e pelo medo Atiro um tanto cedo Meu corpo a conclusão E vejo que a mentira A luz da realidade Não passa de verdade E o torna assim então E então, no fundo a verdade é um manto que nos cobre Mas deixa os pés no frio E no frio entendo, que sonhos são só sonhos E o que penso que imponho Se (?) antes de mim é assim Tão cruel e tão ruim Desde o ambrião ao fim (E o manto Por mais que encontre pranto Só o rosto cobre em mim?) Só por ser Ou apenas só por parecer Surreal Ou surrealmente natural Fiz do mar Ou fiz do horizonte sobre o ar Capitão, ohhh é assim Um cruel e um ruim São o embrião do fim E um manto enxaguado em pleno pranto Sufoca o que há em mim Levo o que o ateeis Ooohhh, capitão Oh, capitão