Vertigem verte meu caos A fé na estante Ferve a verve, um mal estar Que acalenta pra atrasar, Meu bem Pânico, pane, tensão No peito dispara A secreta sensação Medo de ter medo Aqui (Pânico, pane, tensão) (Pânico) (Pânico, pane, tensão) Longe da luz, com medo do Escuro Bala perdida encontra Mal me quer, bem me quer Nessa confusão Uma entre outras poses e posses Calvário, não o monte, o mote Caos! Lá fora e aqui Fumando mágoa e rancor, Encho o cinzeiro De incerteza e torpor, Remoendo lixo E dor A cordilheira no céu De fumaça, a desgraça Que a gente inventou Respire os erros que criou (Pânico, pane, tensão) (Pânico) (Pânico, pane, tensão) Longe da luz, com medo do escuro Bala perdida encontra Mal me quer, bem me quer Nessa confusão Uma entre outras poses e posses Calvário, não o monte, o mote Caos! Lá fora e aqui Em queda livre, A flor se encontra impura, Impúrpura, Intrusa de paisagem, Destruidora de solo pátrio. No átrio do peito do homem Mora a sombra De um dia escuro Que circula pelo seu corpo Feito amor Mas feito flor em queda: Impura Impúrpura E Intrusa