Já fiz sorrir Já fiz chorar Já quis sumir Quando quis durar Pra sempre Quis escalar O mais alto que pude ir Só vou saltar Se for pra cair Pra sempre E sentir O escuro recolhendo a mão A luz ser teto tato e chão Quantas vezes Eu me encantei pela tristeza E a certeza da incerteza Do que estava por vir Não há como negar Eu quis fugir De mim mesmo Quantas vezes Eu me cortei pra ver primeiro Dores mais concretas Que aquelas que eu invento Eu juro que agora Eu sei cair Pra dentro E sentir O escuro recolhendo a mão A luz ser teto, tato e chão Percebi Que a coragem é um não Que se diz pro medo Um claro fel Mel negro Percebi Que a coragem é um não Que se diz pro medo Um claro fel mel negro Se essa rua, ai meu Deus Fosse minha eu mandava Com pedras brilhantes Nela ladrilhava Pro meu amor passar Pro meu amor passar Eu ainda lembro Do rosto que ela tem Do gosto que ela Nem sabe que deixou Eu só queria sentir O escuro recolhendo a mão Percebi Que a coragem é um não Se essa rua, ai meu Deus Fosse minha, eu mandava Com pedras brilhantes Nela ladrilhava Pro meu amor passar Pro meu amor passar Eu ainda lembro Do rosto que ela tem Do gosto que ela nem Sabe que deixou