Ipondá Ayabá É a rainha que habita o meu rio No mais fundo que há Seios fartos, útero caudaloso E os vastos amores De quem se arriscou a navegar Nas águas que dela são O amor é imensidão É cura Sua face não é só doçura Também é feitiço No viço que é chama Ela brinda e se abana Convidando pra dançar O rio não gira em torno de si Ela é o rio Cujas profundezas Só com sua benção podemos explorar Ó mãe Eu vim do rio Eu vim do rio Vi Oxum a se banhar Ó mãe Como é bonito Como é bonito O brilho do seu olhar Ó Deus Eu fiz promessa Eu fiz promessa Para amor ela me dar Vou correr beira de rio Beira de rio Pra de novo encontrar Eu quero o beijo doce Beijo doce Como o beijo de Ipondá A vida é passageira Passageira Mas eu vivo a procurar Dourada mulher A deusa faceira Dourada mulher A deusa faceira Seu reino bonito É na cachoeira Seu reino bonito É na cachoeira Dourada mulher A deusa faceira Dourada mulher A deusa faceira Seu reino bonito É na cachoeira Seu reino bonito É na cachoeira Minha mãe Oxum Veio me trazer Um amor sereno Minha mãe Oxum Veio me trazer Um amor sereno Doce como um rio Ah Yeye ti Olorum bafé izo Ti Olorum bafé Ah yeye ti Olorum bafé izo Ti Olorum bafé Ah Yeye ti Olorum bafé izo Ti Olorum bafé Ah yeye ti Olorum bafé izo Ti Olorum bafé Ah Yeye ti Olorum bafé izo Ti Olorum bafé Ah yeye ti Olorum bafé izo Ti Olorum bafé