Há um Menino! Há um Moleque! Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança Ele vem prá me dar a mão... Há um passado No meu presente O sol bem quente Lá no meu quintal Toda vez que a bruxa Me assombra O menino me dá a mão... E me fala de coisas bonitas Que eu acredito Que não deixarão de existir Amizade, palavra, respeito Caráter, bondade Alegria e amor... Pois não posso Não devo e não quero Viver como toda essa gente Insiste em viver E não posso Aceitar sossegado Qualquer sacanagem Ser coisa normal... Bola de Meia! Bola de Gude O solidário não é solidão Toda vez que a tristeza Me alcança O menino me dá a mão... Há um Menino! Há um Moleque! Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança Ele vem prá me dar a mão... E me fala de coisas bonitas Que eu acredito Que não deixarão de existir Amizade, palavra, respeito Caráter, bondade Alegria e amor... Pois não posso Não devo, não quero Viver como toda essa gente Insiste em viver E não posso Aceitar sossegado Qualquer sacanagem Ser coisa normal... Bola de Meia! Bola de Gude! O solidário não é solidão Toda vez que a tristeza Me alcança O menino me dá a mão... Há um Menino! Há um Moleque! Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança Ele vem prá me dar a mão... E me fala de coisas bonitas Que eu acredito Que não deixarão de existir Amizade, palavra, respeito Caráter, bondade Alegria e amor... Pois não posso Não devo, não quero Viver como toda essa gente Insiste em viver E não posso Aceitar sossegado Qualquer sacanagem Ser coisa normal... Bola de Meia! Bola de Gude! O solidário não é solidão Toda vez que a tristeza Me alcança O menino me dá a mão... Há um Menino! Há um Moleque! Morando sempre no meu coração Toda vez que o adulto balança Ele vem prá me dar a mão... Compositor: Milton Nascimento e Fernando Brant