À luz do lampião na fazenda Em noite de estrela e luar Na beira do fogão de lenha Sinhá preta velha contava histórias Da gente assombrar Eu vi quando era criança Uma dama no espelho Penteando a trança Quando cheguei perto Ela não estava lá Eu vi do meu lado sentado Bebendo comigo Me olhando calado A cara do guia do meu patuá Eu vi na penumbra da casa Uma bola azulada com brilho de prata E um príncipe dentro cantando Ijexá Eu vi na coroa de areia Da pedra encantada As mãos da sereia Chamando o canoeiro Pro fundo do mar Eu vi quando era criança Uma dama no espelho Penteando a trança Quando cheguei perto Ela não estava lá Eu vi do meu lado sentado Bebendo comigo Me olhando calado A cara do guia do meu patuá Eu vi na penumbra da casa Uma bola azulada com brilho de prata E um príncipe dentro cantando Ijexá Eu vi na coroa de areia Da pedra encantada As mãos da sereia Chamando o canoeiro Pro fundo do mar Eu vi, eu vi, eu vi