Amor que já não dá mas confiança A benção de viver é já pequeno Criou e bebe aos poucos um veneno Que só corrói enquanto o tempo avança Amor que já não tem mais alegria E faz da incompreensão revolta e tédio Jamais vai conceber que haja remédio Na inutilidade da poesia Amor que ganha mais que tem perdido E é como se tivesse Deus morrido Por cada perda é bom que se repense Não paga o mau na vida que alguém herde Como mais forte a dor do amor que perde Do que o santo prazer do amor que vence Amor que já não dá mas confiança A benção de viver é já pequeno Criou e bebe aos poucos um veneno Que só corrói enquanto o tempo avança Amor que já não tem mais alegria E faz da incompreensão revolta e tédio Jamais vai conceber que haja remédio Na inutilidade da poesia Amor que ganha mais que tem perdido E é como se tivesse Deus morrido Por cada perda é bom que se repense Não paga o mau na vida que alguém herde Como mais forte a dor do amor que perde Do que o santo prazer do amor que vence