Engravidada pelo rastro ardente A flor da noite surge branca e cheia Deixando petalas de luz na areia Que o mar carrega indiferentemente O seresteiro que suspira e anseia Por sua amada de carinho ausente Canta o violão amarguradamente Uma modinha de tristeza alheia Na rua fria já não tem mais gente Um cão vadio, ao luar vagueia E o vento sopra na palmeira em frente Se apaga a chama de cada candeia E o seresteiro brasileiramente Embala o coração da minha aldeia ♪ Engravidada pelo rastro ardente A flor da noite surge branca e cheia Deixando petalas de luz na areia Que o mar carrega indiferentemente O seresteiro que suspira e anseia Por sua amada de carinho ausente Canta o violão amarguradamente Uma modinha de tristeza alheia Na rua fria já não tem mais gente Um cão vadio, ao luar vagueia E o vento sopra na palmeira em frente Se apaga a chama de cada candeia E o seresteiro brasileiramente Embala o coração da minha aldeia