Já sei que hoje vai ser um dia estranho Não sei como entender pequenos nadas O amor não dá para saber o tamanho Nem quando nos faz ver coisas erradas Por que é que à noite a sós, cumpro o castigo Que a pouco se resume o meu amor Entre o querer e o não querer, baixinho digo Apaga a luz do quarto, por favor Já sei que hoje vai ser um dia longo Atreves-me um adeus quase obrigado Despedes-te á mercê dum só ditongo Na evasiva questão dum ser zangado Já sei que hoje vai ser um dia errado Dos que se alongam sem nunca acabar E a mágoa no meu peito magoado Apaga-me o desejo de voltar