O inverno no joelho quando dobra Estremece e anuncia esta chuva que me acorda Novas manhãs, rugas e cãs Eu por engomar O tempo dá O tempo tira O tempo cobra O tempo dá O tempo tira O tempo cobra ♪ A cadeira quase me devora O teu cheiro no armário ainda não se foi embora Onan, bom vivã, a paixão de tão vã Só veio assombrar Novas manhãs, trincámos maçãs E a serpente a olhar O tempo dá O tempo tira O tempo cobra O tempo dá O tempo tira O tempo cobra E a falta que me fazes no meio deste vendaval Eu só quero que me prendas como mola no senzal E a falta que me fazes no meio deste vendaval Eu só quero que me prendas como mola no sizal