Foi quem deu para seu martírio Nas certezas o delírio tão quebrante na passada De quadrante sem prumo É claro que o seu rumo lhe entorta a caminhada E quando cheia vê lua Logo diz que pela rua A loucura tá instalada É a birra que é cega A má língua que se pega É só buracos na estrada Não é defeito, é feitio de quem não dormiu Não é defeito, é mau feitio Não é defeito, é feitio de quem não dormiu Não é defeito, é mau feitio Deve ser telepatia, indução e astrologia Tudo se parto lhe cabe Depressão e euforia Olhar o brico na mania para que o dia cedo acabe E quando cheia vê a lua Logo diz que pela rua Há sempre quem lhe aldrabe Culpa a selenofobia Eu sei lá se é teimosia dos outros Ninguém sabe Não é defeito, é feitio de quem não dormiu Não é defeito, é mau feitio Não é defeito, é feitio de quem não dormiu Não é defeito, é mau feitio Não é defeito, é feitio de quem não dormiu Não é defeito, é feitio de quem não dormiu