Andam aves agoirentas Quase arrasaram o chão Nunca dizendo que sim Dizendo sempre que não Mas não tenho o mal em mim Que importa a voz da razão? E vou sempre ter contigo Por mais que digam que não E vou sempre ter contigo Por mais que digam que não Os presságios do destino Ao pé de ti, nada são Rendição sem condições Eis a minha rendição Mais febris e mais violentas São as horas da paixão Quanto maiores as tormentas Que andarem no coração Quanto maiores as tormentas Que andarem no coração Nos teus olhos há clarões Da luz que os desejos dão E das aves agoirentas Ficam penas pelo chão E das aves agoirentas Ficam penas pelo chão ♪ Nos teus olhos há clarões Da luz que os desejos dão E das aves agoirentas Ficam penas pelo chão E das aves agoirentas Ficam penas pelo chão