O silêncio da guitarra Que à minha alma se agarra Como se fora de fogo Em meu peito se demora Que a alegria também chora E apaga tanto desgosto Em meu peito se demora Que a alegria também chora E apaga tanto desgosto Este silêncio do tejo Sem ter boca para um beijo Nem olhos para chorar Gaivota presa no vento Um barco de sofrimento Que teima sempre em voltar Gaivota presa no vento Um barco de sofrimento Que teima sempre em voltar ♪ Lisboa, cais de saudade Onde uma guitarra há-de tocar-nos Um triste fado Quando a alma se agiganta A tristeza também canta Num pranto quase parado Quando a alma se agiganta A tristeza também canta Num pranto quase parado ♪ O silêncio da guitarra