Entrei, não pedi liçença, não vacilei Era tudo espiga, já comprava briga Fome na barriga, 30 pães na amiga No que ter outra batida, fui morar no tempo Tempo que passou, foi na cara do meu amor que nunca me abandonou Hoje fica só na fila do popó, sentado ao lado da vovó, num Kandogueiro Voador Lá onde passei, minha cidade não tinha Rei Também fui Kandengue, também sonhei Persisti, segui, insisti Me perdi lá na minha sorte, vi de perto a morte Kalungo fiode, disseram que eu sou papote Mexeram no meu pacote e lá foi cadente Nossa terra ainda, o que fizeram com a Laurinda Oh senhor, eu provo Bateram de novo no povo