Leve, levemente, como quem chama por mim Fundido na bruma, nevoeiro sem fim Uma ideia brilhante cintila no escuro Um odor, a tensão do medo puro Salto o muro, cuidado com o cão! Vejo onde ponho um pé, iço-me à mão ♪ Encosto ao vidro um anel de brilhantes É fancaria a fingir diamantes Salto à janela com muita atenção Ponho-me à escuta, ai o meu coração Sabem que me escondo na Bellevue Ninguém comparece ao meu rendez-vous Porta atrás porta pelo corredor Um foco de luz no último estertor No espelho um esgar, um sorriso cruel Atrás da última porta a cama de dossel Salto para cima, experimento o colchão Onde era sangue é só solidão Sabem que me escondo na Bellevue Ninguém aparece ao meu rendez-vous As minhas amiguinhas lá no fundo do jardim Agora mais ninguém confia em mim ♪ Sabem que me escondo na Bellevue Ninguém aparece ao meu rendez-vous Os meus amigos enterrados no jardim Agora mais ninguém confia em mim Era só pra brincar ao cinema negro Os corpos no lago eram de jovens no desemprego