Tarde de chuva, a península inteira a chorar Entro numa igreja fria com um círio cintilante Sentada, sozinha, ela fumando em frente ao altar Silhueta, esboço, a esfinge é um anjo fumegante ♪ Há em mim um profano desejo a crescer Sinto a língua morta, sei que o latim vai mudar E lá santos no altar que devem tentar compreender O que ela faz aqui fumando? Estará mesmo a meditar? ♪ E então? Eu digo Ai, ui, atirem-me água benta Por ela assalto a caixa de esmolas (vá) Atirem-me água fria Com ela eu desço ao inferno de Dante Mais água benta Com ela lá vai outra caixa de esmolas Atirem-me água bem fria ♪ Ai, ui, atirem-me água benta Por ela assalto (vá) a caixa de esmolas Atirem-me, mas é com água fria Por parecer latina suponho eu que o nome dela É Maria É sassy, eu sei, se é virgem ou não Depende de muita fantasia Por parecer latina e tola, o nome dela Ai, ai, ai Manola É sassy, eu sei, virgem ou não Depende só da nossa companhia ♪ Obrigado Obriga-dos