11 - Mestres Sem Cerimónias:
Esta é dedicada a todos os falsos MC's...
Dos mestres sem cerimónias...
Mind da Gap...
Dedico a todo o Fake MC, sim, pra ti é o fim
Julgas-te o melhor mas nunca me desafiaste a mim
Ouve o que eu digo, observa o que eu faço, palhaço
Sou o Ace dos Mind da Gap, o meu rap é duro como o aço
Analiso-te como o Freud, rói-te de inveja, ou seja
Paraliso-te, embriago-te mais que um barril de cerveja
Sou como um livro aberto, neste caso antes um manual
Nem deves saber o que significa MC em Portugal
Manual do MC, manual do Hip Hop
Manual de condução pra quem não gosta de karaoke
Manual, não automático, porque automático é impessoal
Imparcial, explicito, é o manual original
Porque implícito nele estão estas condições
É triste, é verdade, são necessárias instruções
Não preciso de subterfugios, refugios pra me afirmar
Sou fiel à ciência, por isso sabes que sei improvisar
Até me desafio a mim próprio, reduzo-me à insignificância
Mas dou significado a mim próprio e o "Eu" perde a relevância
Copias daqui, copias dali, dizem que és o melhor MC português
Mas não te adianta de nada, mesmo quando troco os "bês" pelos "vês"
Quando era pequenino batias com a cabeça na mobília
Para além disso o teu problema é genético, de família
Já os teus antepassados faziam rimas assim
Continuas com o sorriso amarelo, comó queijo do Burguer King
O bafo da tua boca derrete o microfone no momento
O Areias era um camelo, mas tu és pior que um jumento
Comento falsidades, critíco personalidades
Que rareiam tanto como empregos na cidade
Detesto, quem me testa
Mas divertem-me imenso
Quando me decido a rappar
O meu objectivo é o consenso
Desconverso e aproveito
Provoco qualquer um
Retoco as minhas frases
Pra não me tornar comum!
X2
Se tentas fotocopiar o estilo, vou-te enfiar a mão no bolso
Os lucros que tu obténs e retens, logicamente é nosso
Estou mais ocupado que uma prostituta em plena acção
Quem sou? Ace passa, passa-se, é uma desgraça no seio da população
Não podes ficar ofendido, no fundo sabes a verdade
Isto que eu te digo, é por profundo respeito pela dignidade
Mas afinal de contas, o que é que estes MC's querem?!
Com as barbaridades que dizem, até os ouvidos ferem
Eu sou isto, eu sou aquilo, ná! tu não és nada
O teu estilo é mais aguado do que uma limonada
Blá, blá, blá - para aqui, blá, blá, blá - para lá
Ace tira o microfone ao gajo quando eu disser já! (Já?)
Não sei como tens coragem, pra sequer teres a tentação
De penetrares no nosso templo, profanares a nossa religião
Não tens personalidade? (Não?) Tenho dúvidas se és humano
Expludo com o teu orgulho como se fosses uma botija de gás butano
Nunca hás-de ser um ás, capaz de vir na capa da Face
Tiveste um affaire com o teu A.R., mas o reino pertence ao Ace
Extraio-te como um quisto, excito-te como a Mefisto
Insisto, não te chegues perto falso, ou enfio-te um enfesto!
O que fazias dantes, tiravas fotocópias em papelarias?
Não és original, as tuas cópias não passam de fancarias
As tuas rimas são de fantasia, como as jóias e o telemóvel
Sonhas passear de fato ao Domingo com a familia de automovel
Correcções, convenções, cânones pa entrares na linha
Enquanto isso, devias pousar o microfone, convinha
Luzes explanatórias de como se seguir trajectórias
Para alguns MC's saírem de onde estão, a Pré-história
Detesto, quem me testa
Mas divertem-me imenso
Quando me decido a rappar
O meu objectivo é o consenso
Desconverso e aproveito
Provoco qualquer um
Retoco as minhas frases
Pra não me tornar comum!
X3
Mind da Gap...
Os mestres sem cerimónias...
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