Somethings you'll never get used to Há coisas às quais não me adapto, Não crio o hábito. Não, Nem com o esforço E a tentar ao máximo. O mundo é mágico. Nós vivemos longe desse estado. A maior parte de nós concentrados no prático, Virados para dentro, Fechados egocêntricamente Na rotina, pouco ativos politica e socialmente. Não me habituo à destruição do ambiente Pela ganância do homem que crê na evolução inconsciente. Não me habituo à inveja, À violencia gratuíta, à ignorância à qual o preconceito se junta, Nem à desigualdade de classes, de raças, As massas que são levadas à miséria por falinhas mansas. Este é o panorâma. Não me habituo ao drama, A pessoas com talento a quem o sistema trama. Não me habituo à decrescente consciência de valores E à decrescente capacidade de gerar e gerir amor. São tantos problemas que podem pôr tudo em pântanas. De naturais a sociais não faltam dramas Com danos colaterais, Vítimas às totais Tragédias. Mêtam os olhos nos jornais, Sai à rua. Serás cego? Não serão reais? Só porque os medem nos canais os retratam banais... ... Assim cais na armadilha ágil Que julgámos, questionámo-la muito mais frágil. Não me habituo ao domínio total do plano físico. Onde os humanos se acumularam alimentados por químicos, Objetivos científicos, Que nos desligam da dimensão do espírito, que causam o desiquilibrio. Não me habituo à mentira, À especulação financeira, À ideia antropocêntrica como a mais verdadeira. Não me habituo às previsões de que a música possa morrer Um dia. Quero estar longe d'anos disso acontecer.