Presa nos limites duma condição Dou passos em volta como na prisão Cavar ou não o túnel, eis a questão Estudar a fuga até à exaustão E olhares para mim A fugires, a fugires Ver em cada fenda a salvação Ver em cada cores uma visão De cada silêncio tirar uma lição Ouvir em cada nota uma canção E dançares até caires Dançares e caires A sombra que há em mim não conhece fronteiras A ave que há em mim sobrevoa barreiras A força em mim não conhece fronteiras A ave que há mim sobrevoa barreiras E voares Até escapares Ver em cada sombra uma réplica de breu E ver em cada coisa uma súplica de léu Ver em cada passo um súbito apogeu E ver como o azul se duplica no céu A sombra que há em mim não conhece fronteiras A ave que há em mim sobrevoa barreiras A força em mim não conhece fronteiras A ave que há em mim sobrevoa barreiras A força em mim não tem fronteiras A ave em mim não vê barreiras ♪ A sombra que há em mim não conhece fronteiras A ave que há em mim sobrevoa barreiras A força em mim não tem fronteiras A ave em mim não vê barreiras