Olha que eu não sou Um débil mental Eu posso estar errado ou ter agido mal Mas pago o preço que eu tiver de pagar Se for pra tal eu sofro só Se não te agrada a forma d'eu falar Acorda e vê que eu cago pro teu não gostar Se as minhas calças, parecem de um pijama, Da próxima vez eu saio como entrei na cama Só me agrada ser quem quero Longe de uma falsa situação Masturbação, não fica só pela palma da mão E é tão mau, se a dita VIP fala caro E faz pensar que eu sou vulgar E eu sou! Só não aguento, é que ela diga tanta prosa E seja só ar, e nem o ar é puro Hipocrisia é mal que eu não suporto Pior até que o não pensar Mas a verdade é que eu não sofro pelo mal Mas pelo meu bem Diz meu mal, ou leva-me à razão Quero andar por fora do que eu sou Deixar o tempo ver do que é capaz Sobre o que gira à volta, já falei Contudo há certas coisas em que eu não pensei Se o meu destino é negro ou claro? Quem vai dizer em nada muda em nada Tudo o que eu pensei fazer O mundo não é nada Nada à minha beira Se tudo o que acredito já não está preso à cadeira Tudo o que eu faço é pensando em mim No fundo sei que toda a gente Acaba sendo assim Diz meu mal ou leva-me à razão Quero andar por fora do que eu sou Deixar o tempo ver do que é capaz Não vejo nada contra de infalível Fala bem, fala a minha língua Que eu não sou tu Homem de aceitação Beija-me o cu Livra, livra, já não posso mais ouvir Há tanta coisa fora do normal Procura-se água no deserto