Xutos... Duelo ao sol... A justiça que eu procuro Vai ser escrita a vermelho escuro A vermelho duro Ouve um conselho puro Podes 'tar seguro Caia chuva ou caia neve Fazemos contas em breve E a paga não é leve Já não posso esperar mais Marinar os ideais Na esperança que Cumpras promessas irreais Agora é a doer E vai-me saber bem demais P'ra não esquecer As coisas não voltam a ser iguais Linhas de sangue escorrem Na linha da tua vida Linhas de sangue escorrem Na linha da tua vida Faz as tuas despedidas com carinho Para poderes partir em paz Diz ao teu Deus que estás a caminho E não olhes mais para trás Linhas de sangue escorrem Na linha da tua vida São o teu bilhete Para a terra prometida Duelo ao sol Ali na avenida Linhas de sangue Na linha da vida A justiça que te espera Não pondera nem contempla A batimentos reduções Enquanto opera É implacável porque foi assim Que te tornaste Quando ultrapassaste Os limites do desgaste P'ra lá do ponto sem retorno Sem desvio, sem contorno Não te safas com suborno Eu quero o estorno Em moeda que eu aceite Sangue vindo do teu peito Sem respeito só despeito E ele que venha morno Linhas de sangue escorrem Na linha da tua vida São o teu bilhete Para a terra prometida Faz as tuas despedidas com carinho Para poderes partir em paz Diz ao teu Deus que estás a caminho E não olhes mais para trás Linhas de sangue escorrem Na linha da tua vida São o teu bilhete P'ra a terra prometida Duelo ao sol Ali na avenida Linhas de sangue Na linha da vida Faz as tuas despedidas com carinho (com carinho) Para poderes partir em paz (parte em paz) Diz ao teu Deus que estás a caminho (diz que estás a caminho) E não olhes p'ra trás (sem olhar p'ra trás) Diz ao teu Deus que estás a caminho E não olhes p'ra trás E não olhes p'ra trás A justiça que eu procuro Vai ser escrita a vermelho escuro A vermelho duro Ouve um conselho puro Podes 'tar seguro Caia chuva ou caia neve Fazemos contas em breve