Mares convulsos Ressacas estranhas Cruzam-te a alma De verde escuro As ondas que te empurram Aa vagas que te esmagam Contra tudo lutas Contra tudo falhas Todas as tuas explosões Redundam em silêncio Nada me diz Berras às bestas Que re sufocam Em braços viscosos Cheios de pavor Esse frio surdo O frio que te envolve Nasce na fonte Na fonte da dor Remar remar Forçar a corrente Ao mar, ao mar Que mata a gente Remar remar Forçar a corrente Ao mar, ao mar Que mata a gente Remar remar Forçar a corrente Ao mar, ao mar Que mata a gente Remar remar Forçar a corrente Ao mar, ao mar Que mata a gente Nada me diz, nada me diz Nada me diz, nada me diz Nada me diz, nada me diz Nada me diz, nada me diz João Cabeleira Foi por votação a música preferida dos Xutos e Pontapés Remar, remar Esta aqui é mais rara, teve num filme Não é mal E fala da gente, de nós, de nós próprios Nos entendermos sem sequer precisarmos de falar As vezes basta cruzar um olhar