Linha de limite Tento não pisar à frente Pra tentar me equilibrar O vento batendo no meu rosto E sinto a lava quente No sangue fervilhar Cabeça pesa em cima do corpo E faz o corpo todo Balançar De braços abertos alço voo Abandono o estrago Por não conseguir ficar O céu que eu vejo Nem sempre é o mesmo No mesmo lugar O céu que eu vejo Nem sempre é o mesmo... Explodo as entranhas De dentro pra fora Não consigo entender A confusão que eu arrumei Já passei por dez mil terapias, Exorcismos, Feiticeiros, Benzedeiros... A respiração ainda pesa Agonia que não cessa Pra minha cura eu tenho pressa Corro tanto quanto o filme manda Mas eu não consigo Não consigo encontrar a paz O céu que eu vejo Nem sempre é o mesmo No mesmo lugar O céu que eu vejo Nem sempre é o mesmo... O céu que eu vejo Nem sempre é o mesmo No mesmo lugar O céu que eu vejo Nem sempre é o mesmo...