Espadas de São Jorge sempre em guardas vigiam Inhames majestosos dos negros caules que brilham Barras de lingote a caixa-forte continha As mãos de minha avó, molhadas com glicerina Sirva-se pro sortimento Pipocas estouravam nos pedais do triciclo O detetive desvendava um crime hediondo Lagosta espatifada atrás do branco biombo Periquitos viciados em sementes de cânhamo Aves do padre Faria ♪ Se o mundo mysoline evitasse convulsão Na mesa o epelin listrado dois Pablo Forlan A estátua do Jardim Guedala sepultado anão Na telha hexagonal sem graça o guaraná Guarda em segredo a distração ♪ Desbarrancar das margens parte o Lázaro, o zinho Fitas demarcavam rubras tardes de volley O centenário Perez caminhava sozinho Strombus pugilis de róseos lábios Vem banhados pela espuma da areia ♪ Subir num jacaré do cedro e olhar Fortaleza Sumiu a ilha do mar virado e junto às certezas Ácido dourado, a pedra me lagarteia Na rede o picaré, estrela do mar no céu Desponta a Dalva de Oliveira ♪ Monsieur Perdonci Derdic em Nice a tal minha mãe Mah-jong totopoly a louça linda pintada à mão Em rancharia orísia ensina o saci a ter pé no chão Tituca naval, civil o meu pai, Ataliba sem poli Porém o general ♪ Sapato Zagat com cadarço se usa sem meia Agaves espetados, os braços pardos da Neiva Sandálias havaianas azul-claro, sereias Nos elefantes dois marfins De mamífera beleza Mamonas Assassinas com mamilos polêmicos A Lúcia elucida um enunciado totêmico Petróleo dos primórdios nossa terra foi feita Do asfalto fonoaudiólogo, o episódio neurológico A terraplanagem perfeita ♪ Enfim, cheguei ao fim, todo final é uma exaustão Tim-tim por tim-tim Pois do Tim-Tim eu sou um grande fã Sumi, eu sei que em Betim Não fui visitar minha irmã Crer em cristo não é O meu signo de fé Eu me viro, dou ré E sigo em frente Eu sigo Eu sigo Eu sigo