Do meu semear ao teu colher Sobra um querer daqui à lua Mas entre o deve e o haver Tu lá hás-de entender Que nada disto é culpa tua Se deu guerra o nosso chão Então essa terra é de outra luta Mas eu não semeio em vão De que vinho bebo então Se diz que a vida continua Mas eu não Ai não colho o teu sabor em ninguém, não Não te cobro às sombras de outro alguém, não Mas não me peças pra apagar teu grande amor E o melhor É eu deixar Ficar tal e qual a vida traz Dei mão de ti Assim que eu vi Do tanto que és capaz Outro qualquer Te fez mulher E deu-se em paz Tem dó de mim Pra cá do fim Leva daqui O teu olhar Melhor sair Fico a assistir De um bom lugar Entre o teu gritar e o meu ceder Dei-me a solo noutra rua Agora doa a quem doer De quem não tem a quem dizer Que esta vida continua Mas eu não Ai não colho o teu sabor em ninguém, não Não te lembro às sombras de outro alguém, não Mas não me peças pra apagar teu grande amor E o melhor É eu deixar Ficar tal e qual a vida traz Dei mão de ti Assim que eu vi Do tanto que és capaz Outro qualquer Te fez mulher E deu-se em paz Tem dó de mim Pra cá do fim Leva daqui o teu olhar Melhor sair Fico a assistir De um bom lugar Dei mão de ti Assim que eu vi Do tanto que és capaz Outro qualquer Te fez mulher E deu-se em paz Tem dó de mim Pra cá do fim Leva daqui o teu olhar Melhor sair Fico a assistir De um bom lugar