Estrada enferma na antiguidade Ferida aberta, artilharia Já fui paisagem entre a poeira Hoje sou ar numa ventania Conversa alheia, amenidades Em pensamentos, patifaria Já fui o asfalto de uma cidade Hoje sou brisa e melancolia Eu vou sem pouso Tô sem plano A mente imersa Equilibradamente insano Vou sem esforço Sem causar dano Não tenho meta Sou um e qualquer um A todo instante, banalidade Constante enxame em monotonia Já fui fiel ao rodar da esteira Hoje sorrio poligamia Enlace espúrio com a vaidade ...