Eu posso ver a opacidade Daquele olhar nos que passam Na esquina, no banco, na feira, na praça Todos os atos realçam As mãos que me invadem E a boca que arfa Neurônios derretem Nas falas confortáveis Das desculpas inviáveis Eu estava na hora errada Andava no lugar errado Eu e minha saia rodada Sim, ele foi provocado Ó, homem coitado Mal segura o que tem nas calças Dane-se o corpo violado Ao menos foi amassado Vadia, vagabunda Seu depoimento não tem nexo Todos já sabemos que ela É feita e somente para o sexo Eu posso ver a opacidade Daquele olhar nos que passam Na esquina, no banco, na feira, na praça Todos os atos realçam As mãos que me invadem E a boca que arfa Neurônios derretem Nas falas confortáveis Das desculpas inviáveis Eu estava na hora errada Andava no lugar errado Eu e minha saia rodada Sim, ele foi provocado Ó, homem coitado Mal segura o que tem nas calças Dane-se o corpo violado Ao menos foi amassado Vadia, vagabunda Seu depoimento não tem nexo Todos já sabemos que ela É feita e somente para o sexo Ou o jeito como fora tratado Ou os segundos de desespero Perpetuados numa vida de medo A selvageria do ato consumado Justificada pela falta de tecido Daquele meu vestido desarrumado Do meu decote exagerado Ó, homem coitado Mal segura o que tem nas calças Dane-se o corpo violado Ao menos foi amassado Vadia, vagabunda O seu depoimento não tem nexo Todos já sabemos que ela É feita e somente para Ó, homem coitado Mal segura o que tem nas calças Dane-se o corpo violado Ao menos foi amassado Vadia, vagabunda O seu depoimento não tem nexo Todos já sabemos que ela É feita e somente para o sexo