O sol se levanta pra nos ver de perto Num quarto de curvas, de nus e de nós Mastigo sua língua num gesto tão terno Tua pele me queima por entre os lençóis Teu corpo sem roupa me faz um menino Me curvo calado, me deixo brincar Teu colo me cabe como um clandestino Me escondo em teus braços se quero chorar Tenho fome de viver E ver você comigo Tenho medo de morrer Sem ter você aqui Tenho sede de beber Você a qualquer hora Não importa o meu castigo Quero ser o teu brinquedo Te desacatar por dentro E lhe fazer feliz